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[Resenha] Não se iluda, não - Isabela Freitas



Não se iluda, não
Autor: Isabela Freitas
Editora: Intrínseca
Páginas: 272
Edição: 1
Ano da edição: 2015
Gênero: Ficção; Literatura Nacional; Não-ficção; Autoajuda.

Classificação: 3/5

SINOPSE

Depois de passar um ano sem namorado, Isabela está determinada a realizar o grande sonho de ser uma escritora reconhecida. Resolve dar os primeiros passos anonimamente, criando um blog onde assina como 'A Garota em Preto e Branco'. Em seu diário virtual, ela desabafa, fala dos amigos, dos não tão amigos assim, e confessa suas aventuras e desventuras amorosas. Assunto é o que não falta. Durante uma temporada agitada em Costa do Sauípe, na Bahia, acompanhada por Pedro, Amanda e sua insuportável prima Nataly, Isabela conhece o irresistível Gabriel, um sujeito praticamente perfeito, a não ser por um pequeno detalhe... Entre shows e passeios na praia, Isabela precisa admitir para si mesma que sente uma atração cada vez maior pelo seu melhor amigo. Em seu segundo livro, Isabela Freitas dá sequência às histórias dos personagens de 'Não se apega, não'. Dessa vez, com a cabeça nas nuvens e os pés firmemente no chão, a personagem Isabela vai em busca daquilo que seu coração realmente deseja, mesmo quando seu caminho é bem acidentado e cada curva parece esconder uma nova surpresa..


RESENHA

Eu não gosto de deixar nada inacabado, e foi por este motivo que peguei esse segundo livro e o li em pouco mais de 24 horas. Isso e também, uma vez iludida de que esta era uma história autobiográfica, para torcer que na vida real o Pedro se desse bem, pois foi o personagem que eu mais gostei. Se eu fizesse parte do público fã, eu até colocaria a hashtag #TeamPedro. Mas eu não sou.

Como eu escrevi na resenha do Não se apega, não foi somente depois de ler Não se iluda, não que eu fui pesquisar e descobri que, apesar de ser baseado (ufa!) na sua personalidade e em alguns acontecimentos, os personagens e a trama são ficcionais. Assim, pude ficar aliviada e apreciar o talento da Isabela em criar tramas boas, envolvendo a autoajuda nisso. Ah, e devo ressaltar, este livro tem mais história (o que eu me interessava) do que traços de autoajuda. Embora continue cheio de conselhos amorosos de alguém que ainda está aprendendo a se amar, a se aceitar e que a única certeza que tem é de sua própria confusão.

E contar histórias, a Isabela sabe. Mais uma vez, esse livro lembrou aqueles filmes de comédia romântica que passavam (ainda passam?) na sessão da tarde. Eu já havia dito, né? Daria um filme deste gênero.

Há um detalhe meramente técnico (não, eu não sou professora de português, nem sou politicamente correta, mas desconfio de ter leves traços de TOC): o título do primeiro livro Não se apega, não o verbo apegar está conjugado no presente do indicativo, que traduz certeza, fatos; já o Não se iluda, não o verbo iludir está conjugado no imperativo afirmativo, que traduz ordem, sugestão, recomendação, conselho, ou no presente do subjuntivo, que exprime uma não certeza. Acho que o erro gráfico foi no título do primeiro, que deveria estar assim: Não se apegue, não indicando uma “ordem”, que é o modo de linguagem própria para conselhos. Além do mais, os títulos de ambos os livros indicam ao leitor desavisado da sinopse: você vai ler conselhos, textos motivacionais e aprender a se valorizar através da autoajuda. Ou seja, os títulos não fazem uma boa associação com o enredo (continuado de um livro para o outro). Além disso, eu tenho uma coisa com títulos, tenho mesmo.

Por fim, eu gostei um pouco mais do segundo livro. Da mesma forma que o anterior, tem diálogos leves e engraçados, tramas de uma jovem adulta baseadas em dramas da nada-fácil-vida-de-adolescente, a linguagem contemporânea e, a diagramação do livro segue a mesma fofura do primeiro Apesar de gostar um pouco mais, mantenho a mesma classificação do primeiro.

E vocês, o que acharam do livro?




6 comentários:

  1. Oii Alana, tudo bom?

    Pra dizer a verdade, acho esse livro fofo e só! Ainda não li, mas pelas resenhas que já conferi não me parece ser do tipo imperdivel, inesquecivel etc. A capa é super bem feita, a autora é super talentosa mas... sei lá, ainda falta algo pra me convencer a ler sabe?
    Obrigada pela resenha, amei saber um pouco da história e conhecer as suas impressões do livro.

    Beijos

    http://unbloglitteraire.blogspot.com.br/

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    Respostas
    1. Oi Alice, tudo bom!

      Eu acho que peguei estes livros para ler porque: ganhei, pareciam ser fáceis de ser lidos em um dia, minha curiosidade em entender a paixão de tanta gente foi maior e, sim, a diagramação dele é linda e bem meu estilo - o menos é mais.

      Depois dá uma olhadinha da resenha do primeiro livro, onde eu explico um pouco mais.

      Amei contribuir com a formação de suas impressões.

      Beijos!

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  2. Oi, Alana!
    Confesso que nunca tive vontade de ler esse livro. Quando vi pela primeira vez achei total que era autoajuda, depois que saiu o segundo entendi que tinha uma história por trás. Mas acho super bizarro quando a pessoa escreve um personagem que tem seu próprio nome e vários traços seus, mas que não é exatamente a história dela. Sei lá, devo ter algum probleminha. Sem contar que odeio livro que fica explicitamente te dando lição, acho que se vai dar conselho/lição de moral, então que misture tudo na trama, sem deixar saltar aos olhos.
    De toda forma, nunca me chamou a atenção mesmo. Quem sabe se um dia a Isabella escrever algo mais ficção e sem traços de autoajuda eu até me aventure. Por enquanto, vou ficar de fora mesmo.

    bjs
    www.queriaestarlendo.com.br

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    Respostas
    1. Oi Bibs!

      Eu também achei super bizarro a personagem que tem o nome do própria autora no livro, comentei esse meu desespero na resenha do "Não se apega, não". A pior situação foi que eu inocentemente achei que fosse autobiografia e me incomodei ao extremo com a leitura do primeiro livro.
      Eu também, além de não gostar de autoajuda, não gosto de encontrar um catálogo de liçõezinhas de moral, não, principalmente quando nem a personagem consegue se associar ao que fala. Prefiro livros em que a experiência gere uma espécie de conclusão reflexiva resignada para aquele caso, inclusive certa de não ser certa, e não como verdade absoluta.

      Enfim, que bom que eu ajudei de alguma forma e que eu encontrei mais pessoas que me compreendam haha
      Muito obrigada por compartilhar sua opinião! <3

      Beijos!

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  3. Gostei da resenha Alana. Apesar de aparentar ser uma leitura leve, infelizmente não faz muito o meu estilo. Beijo!

    www.newsnessa.com

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    Respostas
    1. Obrigada Vanessa!

      Eu descobri depois que iniciei a leitura que também não faz meu estilo.
      Obrigada por compartilhar sua opinião.

      Beijo.

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