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[Resenha] Um Capricho dos Deuses – Sidney Sheldon

Livro: Um Capricho dos Deuses
Autor: Sidney Sheldon
Editora: Record


Sinopse: Estreitar as relações com os países da Cortina de Ferro. Esse era um objetivo do recém eleito e idealista presidente norte-americano. Paul Ellison. Entre muitas de suas medidas. uma chamou a atenção e causou repercussão na mídia: em vez de designar um diplomata experiente como embaixador da Romênia — país que estava se aproximando dos EUA e gradativamente se afastando da URSS — convida uma jovem mulher para tal tarefa. Mary Ashley é a escolhida. Especialista em assuntos da Europa Oriental da Universidade do Kansas. Mary. casada e com 35 anos. nunca havia deixado o Kansas. Porém. após a morte repentina e estranha de seu marido em um acidente de carro. a jovem aceita a proposta. Mas. sem saber. a pesquisadora se coloca numa posição de extremo perigo. Uma sinistra organização secreta. formada por políticos e empresários — tanto de esquerda quanto de extrema direita —. está disposta a tudo para sabotar os planos de Ellison. Inclusive matar Mary. Sem ao menos desconfiar de tamanho perigo. Mary acaba envolvida com dois belos e enigmáticos homens. Mas apenas um pretende ajudá-la. Contratado pelos extremistas. um bárbaro terrorista. famoso Com um final surpreendente. repleto de mistério. personagens fascinantes e reviravoltas de tirar o fôlego. esse romance de Sidney Sheldon. um gênio da literatura norte-americana. envolve o leitor do início ao fim.


Stanton Rogers estava praticamente cotado para ser o novo presidente dos Estados Unidos, mas cometeu um pequeno erro. Se apaixonou por outra, mesmo sendo casado. 

Por conta dessa “aventura”, passou a ser mal visto nos bastidores, sendo assim, seu melhor amigo, Paul Ellison, tornou-se presidente em seu lugar.

Paul Ellison nomeou então Stanton Rogers como seu assessor presidencial para política externa. 

Mary Ashley, uma professora universitária que mora na cidade do Kansas tem sua vida pacata, com dois filhos e é casada com um médico. Seu marido é perfeito, sua família é linda e muito feliz, apesar dos pequenos problemas diários.

O avô de Mary era da Romênia, e ela cresceu ouvindo histórias do lugar. Se especializou em política, sabendo de tudo sobre o lugar. 

O presidente Paul Ellison quer estreitar relações com a Romênia, só que para isso ele quer um Embaixador à altura, que possa convencer o presidente Romeno ter ligação com os Estados Unidos, principalmente comercial. O que dificulta é que o atual presidente da Romênia é um ditador, Alexandros Ionescu. 

Ionescu está governando o país em rédeas curtas, nenhuma pessoa da população gosta do presidente. Faltam coisas mais básicas, como comida, saúde. O pouco que tem não fornece a todos. 

Assim sendo, o presidente Paul Ellison convida Mary, uma simples professora universitária, para ser Embaixadora dos Estados Unidos e se mudar para a Romênia, para tentar implementar um plano de governo povo-para-povo, dos Estados Unidos.

O esposo de Mary morre em um acidente de carro e agora, sem ter mais o que a prenda na cidade, ela aceita o cargo como Embaixadora.

Mary Ashley se vê atraída por dois homens: Louis Deforges, médico da embaixada francesa e também Mike Slade, seu enigmático subchefe da missão. 

Um dos dois está tentando um atentado contra a vida de Mary, mas qual deles?

Enquanto isso,  ocorriam reuniões regulares entre membros importantes (que não são descobertos de início), onde se chamam por codinomes. Eles articulam várias saídas para tentar acabar com o plano de governo do presidente Ellison. O grupo é chamado de Patriotas pela Liberdade, e tem um chefe, chamado de Controlador. 

A história nos apresenta também Marin Groza, que foi um líder de um movimento popular para depor Alexandros Ionescu (Presidente da Romênia), e estava prestes a desfechar um golpe quando foi traído por um de seus homens e que só não morreu porque a França lhe deu asilo político. 

E foi nesse meio de política, intrigas, espionagens que Mary foi se meter, ficando inclusive na mira de um assassino chamado Angel, que nunca na vida fracassou em matar alguém. 

“- Não mesmo? – Stickley recostou-se e sua cadeira. – Você é mulher e está sozinha. Pode estar certa de que já a classificaram como um alvo fácil. Vão jogar com a sua solidão. Cada movimento que fizer será observado e registrado. Haverá microfones secretos na embaixada e na residência. (...)”
“Nunca fracassei, pensou Angel. Sou Angel. O anjo da morte.”

 —Pág. 119.
Foi o primeiro livro de Sidney Sheldon que li. Achei algumas partes da história bem forçadas, como por exemplo ela ser tão ingênua em algumas situações que não teria como uma pessoa normal fazer tal coisa da mesma forma que ela fez. Acredito que o autor quis forçar demais a barra em certos pontos... Além do que ela passa o livro quase todo preocupada com o que Mike Slade está fazendo/pensando/armando. 
Mas tem muitos pontos positivos também, como o fato de uma mulher estar no centro da história, e diga-se de passagem, uma mulher inteligente, que sabe resolver as situações com jogo de cintura, com saídas inusitadas e criativas. Quando se acha que um problema não há solução, ela cria uma. 

A leitura agradável, flui bem rápido. Teve um aspecto no final... Dois aspectos no final... Que me surpreenderam bastante.

Bom, mas poderia ser melhor em relação aos pontos negativos ditos acima.




3 comentários:

  1. Oi, Jéssica!
    Eu sou muito fã do Sheldon, mas ainda não li esse livro. Mas, me baseando por outros que já li, ele realmente gosta de colocar mulheres no centro da história.
    Beijos
    Balaio de Babados

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    Respostas
    1. Não sabia disso Luiza, foi o primeiro que li dele. Tenho mais dois em casa que pretendo ler ainda!
      Beijoos

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    2. Olha só!! Eu nem sabia que tinham vários livros dele! Li "O Plano Perfeito" e concordo com você, rs. Mulheres no centro! Embora as coisas girem e não girem em torno dela. Em "Plano Perfeito" várias personagens diferentes aparecem. Recomendo, não é tão "que livro demaais!" mas surpreende (pelo menos comigo surpreendeu) no final ;D

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